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Diferentemente, do que muitos dizem, o matrimônio não é uma instituição falida
Eu acredito no casamento, porque acredito no amor. Acredito que homem e mulher são capazes de se amarem e viverem um para o outro e um com o outro por toda a vida, mesmo diante dos desafios e reveses. O casamento feliz entre homem e mulher até que a morte os separe é possível.
No mundo em que vivemos, prega-se uma união, mas sem o casamento dizem “casar para quê?”, “e se não der certo?”, “hoje em dia, ninguém quer nada com nada” etc.
Entre outros argumentos pessimistas (e alguns infundados) contra a instituição do casamento, enumero três:
1) Quero ser feliz (sozinho) e não quero que ninguém me faça sofrer:
A afirmação é duplamente falsa, fatalista e egoísta. Primeiramente, é como se o casamento fosse tão somente dor e sofrimento 24 horas por dia ou quase sempre e que, fatalisticamente, depois de dois, cinco, dez, vinte anos… aconteceria a separação. Esse é um pensamento masoquista, que só enxerga a vida pelo prisma da dor e não da alegria. Segundo, dizer isso é demonstração de egoísmo; quem assim procede vive numa redoma de cristal, e tudo que possa ameaçar a sua estabilidade emocional é rejeitado, e o casamento é tido como uma ameaça.
2) Casamento é uma instituição falida:
É visível que quem se compraz nisso está pensando e agindo como uma “maria-vai-com-as-outras”. Isso é papo de pessoas frustradas que saem “metralhando” suas raivas contra todo e qualquer homem e mulher, contra o casamento. Dizer que casamento é uma instituição falida é ser incapaz de acreditar que o coração humano pode amar para sempre a outra pessoa.
3) Quero cuidar da minha vida primeiro (sobretudo, financeira), depois eu vejo isso:
Primeiramente, chamar casamento de “isso” já não é um bom sinal. Casamento não é “isso” ou “aquilo”, mas algo fundamental da existência humana. Foi criado por Deus.
Com a luta pela igualdade de direitos, as mulheres estão adiando o casamento em prol de uma vida financeira estável; a princípio isso parece aceitável, mas o problema é que essa sede de afirmação passa a ter um ar de vingança contra o homem, gerando uma corrida desenfreada pelo alcance de posições de destaque social, com o intuito meramente de rivalizar com o sexo oposto.
É necessário que homens e mulheres deem o braço a torcer e assumam que são capazes de amar e que um precisa do outro. Senão, esse cabo de guerra não terá fim.
O pior de tudo é que esses, essas “solteiros metralhadoras” preferem passar a vida “fuzilando” o casamento a ter a coragem de se lançar na busca de uma relação durável e amorosa, com problemas, sim, mas durável e amorosa.
Valorize o seu coração e não viva um sadomasoquismo de artista que se casa e se separa.
THIAGO ZANETTI