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Recebi uma mensagem no mínimo descabida e intolerante de um homossexual, que ficou profundamente indignado quando repliquei a posição da Igreja Católica, fundamentada na Bíblia, contra a prática homossexual e a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. A opinião declarada no meu post é a da Igreja, e portanto, é minha também, pois sigo essa Igreja que tem mais de 2 mil anos de história e que nunca errou em termos de fé e moral.
Para ficar claro, é importante dizer que a Igreja ama e acolhe os homossexuais, o que ela não aprova é a prática homossexual, bem como a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Eu, como filho dessa Igreja e seguidor das palavras do Santo Papa, acolho e reitero o que a Igreja, mãe e mestra, sabiamente diz.
Essa pessoa, que disse ser um ex-religioso da Igreja Católica, me escreveu dizendo que o meu post “promove a dor e a tristeza em muitas pessoas”. Ele também escreveu: “Espero que um dia você entenda que a homossexualidade não é um pecado”. Ora, como não é um pecado? A prática da homossexualidade é um pecado. Veja o que diz a Bíblia:
As suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza. Os homens deixaram o uso natural da mulher, ardendo-se em desejo uns para com os outros, cometendo homem com homem a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario. (…) Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno” (Rm 1,26-28).
“Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é abominação” (Lv 18, 22).
Ele escreveu ainda: “que seu discurso de ódio nunca fez nenhum sentido”.
Ódio? Que ódio?! Eu não disse que os homossexuais devem ser linchados em praça pública, apedrejados ou mortos; eu disse que devem ser amados e acolhidos como qualquer pessoa neste mundo.
Ele teve a infelicidade de fazer uma analogia da minha visão – que é a visão da Igreja – sobre a homossexualidade com a visão sobre a escravidão, a Inquisição e as Cruzadas, quando disse: nunca fez sentido “assim como a escravidão dos povos, nem a Inquisição, nem as Cruzadas, nem todas as atrocidades das religiões como a sua”.
Atrocidades? Naquilo que a Igreja errou, o Papa João Paulo II pediu perdão publicamente. Mas muito do que se diz sobre os erros da Igreja é falta de informação histórica, é mera reprodução de ideologias que estão infiltradas nas universidades para tentar macular erroneamente a história da Igreja Católica.
O que tem a ver ser contra o casamento homossexual e a prática homossexual com a escravidão, as Cruzadas e a Inquisição? Nada a ver! A escravidão, só para citar esse exemplo, no caso dos negros, foi uma prática descabida e desalmada, feita por um sistema opressor e desumano.
Eu sou livre para me posicionar contra qualquer tema. Não posso ser censurado por isso. Se o homossexual é livre para fazer paradas, passeatas, movimentos etc., a favor de suas causas, eu também sou livre para dizer, segundo a Igreja e a Palavra de Deus, que tais práticas são contrárias ao projeto de Deus.
Pensando assim, estaria eu disseminando o ódio, como esse homossexual escreveu? De forma alguma! Fui bem claro na minha live ao dizer: ame, acolha, trabalhe, conviva com os homossexuais, seja amigo, isso não tem o menor problema.
Uma coisa é a opinião cristã católica em relação à prática homossexual, outra coisa é ter uma convivência pacífica e harmônica com os homossexuais.
Se os homossexuais defendem suas ideologias, nós, como cristão-católicos, precisamos defender a nossa, ou seja, aquilo que pensa e prega a Igreja, sem “guerra santa”, sem guerra de qualquer ordem, mas cada parte com seu posicionamento, e ambas dividindo o mesmo espaço, se possível, de forma pacífica e harmônica.
A intolerância não foi minha, pois quem desfaz a amizade no Facebook foi ele.
Intolerantes são aqueles que consideram intolerante uma opinião contrária à deles.
Pode haver divergência e diversidade e, ainda assim, existir unidade em pontos comuns.
Não sou contra o homossexual, sou contra a prática.
O homossexual tem um chamado na Igreja: renunciar aos seus desejos, tomar a sua cruz e viver uma vida casta, ao modelo de Jesus Cristo!
Do seu irmão,
THIAGO ZANETTI