O fundamento da vida é o amor

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O sentido do amor por vezes é tratado como um tema batido, algo piegas. Muitas canções falam de amor. A história da humanidade, podemos dizer, é a luta do amor contra o não amor. Os casais se amam, pais amam seus filhos… As novelas, os filmes, os livros tratam deste tema tão fundamental para a existência humana.

Mas muitas vezes o amor é tratado e abordado sem se conhecer (ou fazer menção) à sua própria essência. S. João escreveu: “Deus é amor” (I Jo 4,8). Somos criados para o Amor e para amar. Jesus deu-nos este mandamento: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 15,12).

Quero fazer eco a Palavra de Deus que diz que somos feitos por amor, que nosso destino é o Amor e que devemos amarmo-nos uns aos outros. S. Paulo nos diz em 1 Coríntios 13: ainda que profetizássemos, que tivéssemos o dom da fé ao ponto de remover montanhas, ainda que falássemos a línguas dos anjos “mas não tivesse amor, eu nada seria”.

Ainda que eu me case, ainda que eu pregue, ainda que eu tenha filhos, ainda que eu sirva a Deus, ainda que eu faça obras de caridade, ainda que eu escreva livros, ainda que eu pregue para multidões, sem amor, nada (sou) somos.

Santo Agostinho dizia: “Ame e faça o que quiseres”. O que eu devo fazer com o meu próximo? Amar. O que devo fazer com os da minha casa? Amá-los.

O sexo, por exemplo, sem amor é prostituição. O que adianta deitar-se com aquela mulher ou com aquele homem que abala as estruturas e depois olhar em seus olhos e pensar consigo “eu não o(a) amo”. Do que valeu? Uma noite, uma aventura, uma história para contar para os amigos? Bobagem! Aquilo que aquece a sua alma e dá sentido à sua trajetória é poder deitar-se com aquele(a) que você anteriormente disse no altar do Senhor: “sim, eu a(o) amo”.

Qualquer de suas ações aqui na terra que não forem feitas por amor, de nada valerá. Pois o amor é vida, vida em abundância. “Eu sou o caminho a verdade e a vida” (Jo 14,6), disse Jesus. Jesus é amor, junto ao Pai e o Espírito Santo!

Quero concluir com uma fala de Santa Teresinha do Menino Jesus: “Percebi que a única coisa necessária era unir-me mais a Jesus, e o resto me seria dado por acréscimo”. Teresinha percebeu tão jovem que o essencial é unir-se ao Amor.

Sim, façamos o mesmo. Eu preciso de amar mais, e você?

THIAGO ZANETTI